Quetzal




E houve uma aparição na selva. E era encantador como é todo pássaro raro. Pousou só por um instante e logo foi-se. Poucos viram o seu pouso, poucos viram o seu bater de asas, mas pelas feições de alegria houve quem desconfiasse de “passarinho verde”. E foi preciso disfarçar para que o Ibama não perseguisse... E foi preciso respeitar a lei dos homens e a lei da natureza: tal espécie não sobrevive em cativeiro. E houve certa melancolia, uma indiferença mal fingida e até uma estranha alegria. Confuso! O certo é que a natureza precisou fluir. E voou o Quetzal para não se sabe onde, inspirando vidas com seu belo e intrínseco canto à liberdade.

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